A realização de estudos visando implantação de salas sensoriais na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Guató e no Pronto Socorro do Municipal, é o que está reivindicando o vereador Matheus Cazarin à Prefeitura de Corumbá, visando a humanização e eficácia do atendimento, especialmente para pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras deficiências ocultas.
A solicitação foi feita durante a sessão ordinária de ontem, terça-feira, 18, direcionada ao secretário Antônio Juliano de Barros, de Saúde. No documento, ele pede atenção especial para que sejam realizados estudos técnicos e orçamentários para que o Município possa oferecer um ambiente adequado ao atendimento às pessoas com TEA, principalmente.
“São pessoas que possuem características que incluem hipersensibilidade sensorial, tornando ambientes hospitalares comuns, altamente estressantes e prejudiciais”, acrescentou.
Enfatizou afirmando que as salas sensoriais são espaços planejados com iluminação controlada, isolamento acústico e elementos que proporcionam um ambiente mais acolhedor, contribuindo para a redução do estresse durante o atendimento médico; facilitação do trabalho dos profissionais de saúde ao minimizar crises comportamentais,
“Além disso, proporciona a inclusão e humanização do serviço público de saúde, em cumprimento à Lei Federal n.º 12.764/2012, que dispõe sobre os direitos da pessoa com Transtorno do Espectro Autista”, observou.
“Por tudo isso é importante preparar e adaptar as unidades de saúde para atender de forma digna e eficiente as pessoas autistas e seus familiares, reforçando o compromisso do Poder Público com a promoção de uma saúde acessível e inclusiva”, acrescentou, sem se esquecer que, além da implantação das salas, é necessário capacitar os profissionais para o atendimento humanizado às pessoas com TEA.
RAMPA NO PORTO
Ne mesma sessão, Matheus Cazarin sugeriu à diretora-presidente da Fundação de Meio Ambiente do Pantanal, Cristina de Arruda Ferreira Fleming, a construção de rampa às margens do Rio Paraguai, para atender as pequenas embarcações na região do Porto Geral.
Explicou que a ausência de uma estrutura adequada para a descida de embarcações faz com que os automóveis precisem acessar diretamente a margem do rio para realizar a operação, “procedimento que tem causado impactos ambientais significativos, uma vez que resíduos de óleo, graxas e outros produtos químicos são deixados na água, contribuindo para a degradação do ecossistema local”.
Ressaltou que, além do dano ambiental, essa prática também apresenta riscos à segurança de usuários e condutores, uma vez que a entrada de veículos na área ribeirinha pode ocasionar acidentes, atolamentos e até mesmo danos aos próprios automóveis.
“A construção de uma rampa adequada solucionaria esses problemas, permitindo que a descida das embarcações ocorra de maneira ordenada, segura e sustentável”, completou.